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25 de mai. de 2013

O que esperar de uma geração?

Estou falando de geração que significa "gerar", produzir descendentes, que pode ser distinguida por idades, ou estilos, por exemplo.
As gerações são importantes na sociedade porque elas diferenciam os interesses, corrompem questões tradicionais, inovam, transformam e marcam a época, assim são identificadas e complementadas.
Em pleno século XXI as pessoas ainda são incompreendidas, por mais que grandes nomes tenham facilitado muitas questões através da literatura, música e arte de maneira geral. O ponto é que a ignorância ainda existe, assim como o preconceito, sempre existiram - a incompreensão também.
Os valores estão sendo corrompidos, e isso não é algo produtivo. Conceitos quebrados e valores inexistentes na verdade. As poucas regras existentes sufocam as novas gerações ou não detêm nada o que acontece. A regra do oito ou oitenta. É um exagero de uma parte e um desinteresse de outro, resultando um país completamente desequilibrado perante importantes questões sociais.
Sendo assim, um jovem que não responde por seus atos igualmente a um adulto na justiça, faz o que bem entende e é julgado como imaturo, um delinquente por acidente. Isso não existe! Se o mesmo pode decidir o futuro de algo, não é uma opinião, é um voto único, mas significativo, assim, ele deve responder pelos seus atos mesmo que insignificantes para algumas pessoas. Por exemplo, se ele quebra algo, ele não paga? Não, porque ele não tem renda, então o responsável responde por isso, ele paga. Mas isso não acontece quando envolve questões sérias, como pessoas e suas vidas.
Isso é um abismo de gerações. Observando a geração de 1922, por exemplo, o que se tem é uma bagagem cultural, corrompem várias questões, modificam a escrita de certa forma, influenciam outras gerações. Atualmente as gerações novas estão um desastre, uma decadência, sem condições e expectativas de melhora. Algumas que se salvam, procuram essa compreensão através das antigas. Não é um exagero. Analisando a música de forma concreta, o que se ouve é cada vez mais antigo anos 60-90. Não digo que não existe música boa do século, mas infelizmente não existe algo bom da década. Poucas bandas ou estilos que resistiram as gerações e continuam ou algumas que se mantêm através de influências, mas não é o bastante. Sempre procurei as músicas que meus tios, pais ou amigos mais velhos ouviam quando eram mais jovens, e agora penso que quando ficar bem velha vou ouvir as mesmas músicas, porque o que escuto realmente não é mais novo do que a minha irmã.

Direcionando o foco para as últimas novidades do momento, as músicas mais tocadas piora tudo.
É realmente frustrante, chega a ser um desrespeito. É uma ridicularização sem fim. E depois de meias palavras, espero que você não faça o quadradinho de oito e não concorde com a tal ato. Não tenho nada a favor, tenho vergonha do que o Brasil hoje demonstra perto do que já foi.
A tarja no rosto é proposital, porque é a falta de muita coisa.