Pages

30 de jul. de 2011

The only truth - a única verdade:

Parei por alguns dias nessas férias que o tempo passou rápido demais, mesmo assim não teria mais o que fazer. Eu refleti, pensei, cansei, descansei e também me estressei.
Nem meio tempo, percebi que não me importa o que digam, pensem ou façam...Não é "que nada me atinge" - essa frase clichê que ninguém sabe o seu real significado.
As coisas que me fazem mal, são as coisas que me fazem bem, olhando de certa forma. Ter um blog se torna uma preocupação para alguns, mas não deve ser encarada desta forma. Eu me importo com quem lê, o que eu escrevo - e as vezes não, pois eu que escrevo, e estas pessoas veem por vontade própria, por isso eu agradeço a sua compreensão.
Sendo mais objetiva e clara, eu parei de me importar com tudo, ou qualquer bobagem, e comecei a analisar as verdades da vida.
Cada um faz o que quer fazer, e arca com tudo, querendo ou não.Cada um têm as suas verdades guardadas e as suas magoas; isso independente de uma forma de pensamento.
A verdade é a mesma, para algumas pessoas - e para outras é distinta, e indiscritivel.
Somos quem podemos ser, como diz a música do Engenheiros; por isso acredito que mesmo que digam que estamos errados, não devemos nos preocupar e ficar se angustiando porque o fulano acha isso errado ou certo. Estamos em pleno século 21 e as vezes acredito que estou no ano errado.
Sinceramente não entendo a cabeça de muitas pessoas, as vezes tão próximas a mim que não entendo como posso ser tão diferente na forma de pensar.
É a minha verdade, minha forma de reação, minhas manias e defeitos, são meus e os outros não entendem, porque têm as suas verdades, nuas e cruas.
Vemos corações partidos todos os dias, e somos tão cruéis que dizemos que não existe guerra, mas a guerra que conhecemos é as que têm armas e mortes?
Eu não acredito que as palavras sirvam de consolo, mas as vezes é o melhor a se fazer. As palavras escritas são as melhores, e as não ditas é a única coisa perfeita que pode existir em qualquer lugar. A perfeição é como o infinito, que não quer dizer eterno (entender se o infinito não acaba não quer dizer eternidade); e assim é a única verdade que existe.

13 de jul. de 2011

Pessoas felizes e sinceras;

Podemos supor que quando nascemos, temos um destino em nossas mãos. Dentro de todas as suposições, nenhuma é definitivamente correta, ou seja, comprovada.
Acho que a felicidade é só mais um ponto de vista, dizem que a felicidade não se encontra, mesmo assim perdemos o nosso sagrado tempo nessa procura infalível e medíocre, de vez enquanto.
Somos felizes sem saber, e sim temos momentos ruins, e muitos ruins, mas isso tem sempre dois lados - afinal todo ser humano tem uma alma e uma vida - e pode ser o lado bom: acordar e enxergar com os nossos belos olhos a vida, a nossa vida.
Cada um tem a sua vida, os seus ideais a sua fé. Independente de influencias, porque os tristes influenciaveis são como bactérias que dependem de algo; e um ser humano que se sujeita e depende de algo não vive, se esconde, se reprime, se rebaixa, se humilha, se supõe e o pior se esquece que tem como viver sem fazer mais nada.
Todos estes seres passam por inúmeras coisas, as quais têm conclusões definidas, pessoais e invariáveis.
Se eu fosse escrever tudo, perderia qualquer fundamento idealizado - os poetas falam por mim, e mais que isso, as vezes definem o que eu não seria capaz de descrever.
A escrita é uma idealização transversal idealizada pela alma de quem pega uma inútil caneta e um velho papel. é preciso coragem. Não que seja algo anormal, mas é vista como se só os velhos pudessem escrever as bobagens que fizeram - a sua vivência comum.
Os jovens vivem, também morrem, também sentem e podem escrever.
É como se o papel fosse o meu consolo em  pensamentos, e as palavras fossem lágrimas, inferiores.As expectativas são boas, mas eu não me importo com o que querem, o que eu vejo eu sinto, e isso não muda nada. O meu lado muitas vezes rebelde, agressivo ou maneira de expor as palavras depende de mais um ponto de vista - e isso eu não ligo; eu também não obrigo a ninguém a concordar com nada do que eu digo.
Se eu não demonstro, é porque eu não consigo, eu não vou fingir, mas nunca disse que não sou feliz. Eu sou muito feliz, do meu jeito.

A minha alma grita, meu coração suspira.
Um turbilhão de pensamentos e um vazio profundo tomam conta de mim.
Essa é a minha felicidade, que nunca será explicada.

8 de jul. de 2011



"O futuro pertence ainda mais aos corações do que aos espíritos.
Amar é a única coisa que pode ocupar a eternidade.
Ao infinito é necessário o inesgotável.

Extraído do livro “Os Miseráveis" - Victor Hugo