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13 de jul. de 2014

Não gosto de 1ª pessoa

As pessoas são indivudialistas. É um fato imensurável. Usar 3ª pessoa sempre é mais rentável. Mais bonito. Grandioso. Conjugar os primeiros é fácil, porém, o “eu” se esvaece de tanta ilusão. Em contrapartida, nós, agrega valor, une e modifica-se.
Tudo conjugado vira passado. E o passado ninguém quer. Apesar de viver no presente, o futuro que é almejado. Ao contrario, o presente que passa se esvazia. O copo nunca se completa, não enche. Muito menos transborda.
Essa é a vida. Passageira. Uma estrada curta para caminhos longos, que são idealizados a cada passo do trajeto. Um companheiro, pode até ser o vento. Mas o “eu” sempre é mais abundante do que qualquer coisa.
No final das contas, o “eu”, se cansa como a solidão demostra o seu abismo. Sua repetição não vangloriosa se estraga. Arrasta pelos ecos durante o caminho. Percorrido devagar, um passo de cada vez. Esta é a ideia. Enquanto o eu se acaba, o nós que vira conosco e perdura. Todavia, é contraditório, como um ciclo que gira e retorna, pois, as pessoas são feitas do que fazem, pensam e dependendo de como agem, começam onde terminaram. Assim, restou o não gosto (eu).

8 de jul. de 2014

Brasil fora da SUA COPA

O país do futebol. O pentacampeão. Oito vezes “subimos” ao pódio como melhor jogador do mundo (masculino) e cinco (feminino), pela FIFA. Sem falar em outros esportes, porque talento, temos de sobra! Até quando?
A Copa do Mundo no Brasil esta sendo um grande evento. Memorável. Não sou hipócrita de pensar em não assistir, porque gosto de futebol. Mas pelo visto já acabou o tempo que a nossa seleção era imbatível. O Brasil já foi uma boa seleção e hoje demonstrou suas fraquezas.
A eliminação da Copa, contra a Alemanha só se concretizou que a seleção melhor vence. Ponto final. Chega de palhaçada, de ilusões, de dizer que é o melhor. Não sou contra a seleção, nunca fui, e ainda tenho certeza que vários jogadores são competentes. Porém, infelizmente ganhar um jogo define a vida deles. Perder é significado de fracasso e fiasco sim, porque além de ganharem muito bem, estão jogando em casa – o que pesa no ombro – Jogador de futebol não deve ser idolatrado, mas deve ser respeitado por ser bom no que faz.
O esporte muda o mundo. Acredito nisso, pois, muitas pessoas já superaram mais que limites com o seu auxilio. E mesmo com o Brasil fora da Copa, os brasileiros devem respeitar o evento, e reconhecer que a Alemanha, por exemplo, se ganhar foi por merecimento. Tenho certeza que a multidão dos estádios não irá gritar pelo mundo: “somos brasileiros”, ou cantar o hino com louvor? Uma pena que, apenas, patriotas no futebol. O meu estado está primeiro lugar, mas apesar disso, meu país é o Brasil. O jeitinho brasileiro de ser, infelizmente, é mal visto pelos próprios nativos, e por mim também. A cultura é tão diferente, que existe um choque cultural em diversas partes deste vasto país, que aliás, já passou do tempo de ser superado.
Brasileiro é um bicho triste, como dizem. Nem com coisas boas acontecendo, não se contenta. E não deve mesmo. Tem que ir a luta, com garra e determinação. Aí me deparo novamente com o oito ou oitenta: ou se acomoda, ou se exalta. O Brasil precisa marcar mais do que gols para melhorar. Na educação, saúde, necessidades básicas como saneamento, comida, casa. Porque não? Um país com tanto a oferecer, em alguns aspectos tão reconhecidos, como no esporte, por exemplo, deve se destacar pela sua educação, respeito, compaixão e sabedoria também.O povo tem esse direito.
 Acordar não significa reclamar da Copa do Mundo. Esse evento sempre existiu e trouxe benefícios para tantos países, porque na nossa vez vamos fazer um fiasco? Somos loucos por futebol. Isso não significa fechar os olhos para os erros.
 Já somos conhecidos pelo carnaval e tantas coisas que não nos representam como nação. Porque as coisas boas nem os brasileiros tem esse conhecimento? Culpar a mídia ou o foco da nossa atenção? “Um pequeno passo para o homem, um gigantesco passo para o Brasil”. O exoesqueleto foi desenvolvido por um brasileiro. Isso é um grande passo.
Oscar, 11.
 Todavia, agora a seleção ta fora da Copa das Copas. Justo? Muito! Torci pela seleção, foi longe demais, mesmo assim, a Colômbia teve muita chance para ganhar. Gosto de falar sobre futebol, sem idolatrar e tapar os erros dos jogadores. O Júlio César já foi um grande goleiro, não foi nessa Copa e não chegou perto; o da Costa Rica, foi muito melhor. Já o Oscar, teve boas chances e não aproveitou tanto assim, mas tem muito potencial, e espero que supere as expectativas e que continue sendo criticado, talvez, um dia, seja o melhor jogador. O Neymar preferia nem comentar. Mas o Galvão é muito babão nesses aspectos, o que deixa a desejar. Um narrador em rede nacional ficar falando tanta coisa imbecil, não tem muito fundamento. O Neymar ficou fora do fiasco, o que é bom para ele, porque assim não pode ser o culpado da eliminação, e sim reconhecido, pela sua falta. Ele é bom, mas não chega a
os pés do Cristiano e nem do Messi. Por enquanto, o melhor é o alemão Müller nessa Copa.
Para completar, não quero que a Argentina ganhe. Se a Holanda enfrentar a Alemanha, que vença o melhor! O futebol é injusto as vezes, como tudo na vida. Creio que o Brasil não fez sua obrigação e tirou grandes equipes da competição.
Infelizmente, está perdendo até seu grande orgulho: o futebol. Espero que depois do fiasco que foi esse jogo contra a Alemanha, os brasileiros achem uns sete motivos para melhorar em outras áreas, e que assim, alguma coisa realmente mude!