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13 de jul. de 2014

Não gosto de 1ª pessoa

As pessoas são indivudialistas. É um fato imensurável. Usar 3ª pessoa sempre é mais rentável. Mais bonito. Grandioso. Conjugar os primeiros é fácil, porém, o “eu” se esvaece de tanta ilusão. Em contrapartida, nós, agrega valor, une e modifica-se.
Tudo conjugado vira passado. E o passado ninguém quer. Apesar de viver no presente, o futuro que é almejado. Ao contrario, o presente que passa se esvazia. O copo nunca se completa, não enche. Muito menos transborda.
Essa é a vida. Passageira. Uma estrada curta para caminhos longos, que são idealizados a cada passo do trajeto. Um companheiro, pode até ser o vento. Mas o “eu” sempre é mais abundante do que qualquer coisa.
No final das contas, o “eu”, se cansa como a solidão demostra o seu abismo. Sua repetição não vangloriosa se estraga. Arrasta pelos ecos durante o caminho. Percorrido devagar, um passo de cada vez. Esta é a ideia. Enquanto o eu se acaba, o nós que vira conosco e perdura. Todavia, é contraditório, como um ciclo que gira e retorna, pois, as pessoas são feitas do que fazem, pensam e dependendo de como agem, começam onde terminaram. Assim, restou o não gosto (eu).

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