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27 de jun. de 2011

Depois de algum tempo...

Foto: internet
Serias bem mais fácil sorrir, fingir ou esquecer. Perder o equilibro, parar de pensar e viver; fazer e acontecer, se aparecer, se desfazer. Isto não, não é nada bom.
Mesmo assim prefiro palavras confusas e minhas contradições, pelo menos elas não me criticam.
As palavras como dizem os poetas, são palavras que são jogadas ao ar - e interpretadas de acordo com a ignorância de quem ler.
Ninguém é obrigado a ler ou escrever, e se for é pior porque não vai ser uma coisa produtiva que seja desejada involuntariamente, ou seja, que faça falta, e que tenha o temor de escrever, não importando com o que seja.
Já ouvi dizer que ninguém sabe escrever, que existem pessoas que não escrevem e só colocam palavras soltas que nem sabem o seu significado.
Eu não tô nem ai para o que falam, se falam é porque se importam, e se importasse tanto não deveria ser com criticas ridículas e desleixadas. Escrever não é colocar palavras perfeitas, a escrita vêm da alma; e a alma cada um têm a sua. Indiferente, cada ser é um só; e cada só leva consigo muitos e poucos a vida toda, ou nenhuma vida.

13 de jun. de 2011

O passado e a perfeição:

Dizem que o passado sempre deve ficar somente no passado. Eu evidentemente não discordo, nem retruco - apenas acho que o passado sempre será o reflexo do futuro presente; no que estamos, o agora.
Pessoas que vivem se arrependendo de tudo, lamentado por cada instante de suas vidas não deve nunca ter dado o devido valor para o ar puro que podemos respirar, ou as pessoas que amamos e estão ao nosso lado.
A vida não é curta, ela é largada e mal compreendida, desleixada por estes seres; que ao invés de viver sofrem, choram e lamentam.
Isso não me interessa, pois tão pouco sei o que quero para mim, tão quão todos nós.
Seres indecisos, e que adoram reclamar.
Claro, obviamente as infelizes circunstâncias da vida mostram que o mais ideal é achar defeitos (mesmo assim não nos torna melhor, os puros e reais imperfeitos).
E isso, complexamente mexe com o meu lúcido pensamento, ou seja, quem vive em busca da perfeição, não vive, procura se perdoar a cada ridículo tropeço, erro, ou empurrão que leva - afinal, não se deram por conta que a vida é exatamente feita disso, erros e acertos. Extremamente é isso que todos precisamos, aprender a abrir os nossos lindos olhos para ver o lado bom de tudo, até dos erros mais cruéis que cometemos, são deles que veem os ensinamentos.
Involuntariamente me lembro do filme Cisne Negro: uma critica ao ballet clássico, que por sua vez é uma força suprema à perfeição, cuja não definida, mas muito bem elaborada.
Sinto que o filme ao invés de se deter na critica e analise profunda que poderia ter desenvolvido, apelou de forma influente, levando o foco principal a decair, deixando-o como um ato insignificante.; Uma pena, pois a ideia de criticar é algo supremo, pois nela enxergamos tudo de todas as maneiras possíveis. Aprendi isso, e sabem que uma boa critica não se baseia em palavras contraditórias e soltas da boca pra fora. Para criticar é preciso primeiro conhecer e depois discordar com algo, mostrar o ponto de vista incomum. Muito difícil, expressar-se contra.

Exatamente isso porque não gostei do filme.
Mesmo assim, como tudo têm o lado bom e ruim; o lado bom foi que tudo que é ruim pode pior, sim, mas também pode melhorar e muito - e a imperfeição é o caminho mais pleno e sucinto para a perfeição.

8 de jun. de 2011

Desejo - Victor Hugo

"Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você sesentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
Eque pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga `Isso é meu`,
Só para que fique bem claro quem é o dono dequem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar esofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
Eque se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar."

5 de jun. de 2011

Sem definições, ou algo parecido;

No time to search the world around
Cause you know where I'll be found
Não há tempo para procurar o mundo ao seu redor
Porque você sabe onde eu serei encontrado - When I Come Around
(Green Day)

Sabendo-se que a mente humana é irredutível e solúvel no que precisamente é fundamental e opcional, independente de qualquer outro fator, percebemos nitidamente o que queremos (e quando queremos).
Isso é triste. Muito triste.
Querer fazer algo que não dá certo, porque opcionalmente queremos?
Ou pelo fato de _ depender de quem confiamos e levamos até o fim conosco, literalmente de arrasto, porque ainda assim acreditamos em amizade.
É, amizade, esta que nos rodeia insanamente.
Agora eu digo, na minha opinião, no que eu acho que deveria acontecer e não acontece: Não existe bondade, no mundo que vivemos, no meio que estamos, nos recursos ridículos que as pessoas, estas pessoas, em maneira geral, fazem e abusam dos outros- caracterizados devidamente como tontos da sabedoria de cobras, por isso  a bondade é rara.
O sofrimento é um aprendizado.
Um sorriso não significa felicidade.
E uma lágrima pode até ser raiva.
Raiva esta de saber as coisas, falar estas e ninguém ouvir.
Ouvir, e sair da cabeça, idolatrada e infantil.
Quando escrevo sobre isso, tenho várias possibilidades de dizer que a amizade só existe quando ambas as partes ganham - e ocasionalmente isso não acontece - porque existe o bendito PROVALECIMENTO e INTERESSE.
Foto: internet
Ridicularizando (friamente) não disse que não tenho amigos, pelo contrário, tenho, mas sei quem são, quando são e onde estão.
Amizade, só existe assim - pois não são irmãos como costumam dizer, as vezes existem irmãos que não são amigos e amigos que deveriam ser irmãos, pois se amam e se ajudam.
Se estou me contradizendo, não me julgue pois a mente é um labirinto confuso, e com poucas possibilidades de saída.