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27 de mai. de 2011

Nada incomum:

Foto: internet
E na garoá fina que escorria aos meus olhos, o meu pensamento ainda estava longe, no futuro que me esperava. Não consigo descrever o que eu estava sentindo, só sei que aquilo não me incomodava.
Lia um papel antigo, o qual, me intrigava de tal forma, até que as gotas da chuva molharam as minhas mãos e deixaram a minha leitura perplexa.
Parei por alguns instantes e olhei à minha volta.
Vi pessoas distantes de mim, desconhecidas e distintas, aí parei novamente e olhei os olhos delas, os seus olhares temidos, sombrios, com muita frieza e temor.
Nos olhos eu via as suas almas; uma alma ruim, de quem não gostava da vida.
Ao meio de olhares intrigantes, mas de certa forma, rostos belos e singelos, algo muito confuso; até que vi uma daquelas pessoas com um sorriso. Um sorriso de quem agradece, de repente por ter nascido e poder sorrir.
Naquele momento, deparei-me com o mundo que me esperava. Um mundo que eu já conhecia, mas não enchergava a sua vasta inatividade.
Eu estava ali, parada, num meio onde as pessoas não ligam umas para as outras, e o sorriso daquela menina se perdia no meio da multidão.
Um dia eu estarei ali - mas não quero ter aquela olhar frio, quero poder sorrir como aquela menina, que com certeza fez a diferença, total para mim.

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