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20 de mar. de 2011

As rosas e a vida:

'Nem palavras duras nem olhares severos devem afugentar quem ama; as rosas tem espinhos e, no entanto, colhem-se." Shakespeare



A interpretação varia, eu sei, pois até o então pensava que as rosas representavam a vida, aquela que realmente achava que via. Mas invariavelmente me surpreendi quando abri os meus olhos para enxergar novas definições, afinal, as rosas podem ser como a vida, mas elas são puras e singelas, são lindas e fofas, românticas e, além disto, têm espinhos. Não compreendo como a natureza é tão perfeita, na frase identifiquei mais que isto. As rosas são perfeitas, e os espinhos machucam apenas quem não sabe admirá-las, e na vida não, os espinhos são mais cruéis, mas não fazem parte da natureza, por isto são tão imperfeitos, porque o homem modifica-os ao invés de admirar e preservar.
Não sei se isso é uma coisa boa, afinal a nossa percepção é algo tão pessoal e original, mas as rosas mudaram mesmo o meu modo de ver algumas coisas nesta vida; pode até ser porque as roseiras são as únicas plantas especiais que não só nas suas flores têm significados: as folhas, por exemplo, simbolizam a esperança humana, sem falar nas suas cores.

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